É incrível essa coisa de RPG né?! É um jogo extremamente democrático: podem jogar pessoas de todas as idades (pelo menos aquelas que não tiveram sua imaginação corroída por fatores psico-sócio-político-midiáticos), dos 5 sexos (!!!) e de vários níveis culturais, mas o fator que mais se destaca com certeza é a própria ausência do fator: "classe monetária".
Você pode gastar até R$ 1.000,00 com inúmeros suplementos de um único jogo, miniaturas, dados e Gadgets, ou passar uma tarde de domingo escrevendo algumas páginas sobre um modo de se contar histórias e usar apenas algumas folhas de papel, lápis e borracha, alguns dados de um velho jogo de tabuleiro ou talvez um baralho comum...
No final, independente do investimento que você tiver feito, aquilo que deve permanecer, o que há de mais importante, é uma história memorável. Não importa muito se é com um sistema genérico como Gurps e seu simulacionismo, se é com o Fiasco e suas histórias fechadas, com a simplicidade do Risus, ou aquele devaneio de números e dados que seu colega inventou. A história contada é e, sempre será a essência de qualquer RPG.
Quando você pára com seus amigos para lembrar de antigas sessões, você não entra em debates sobre como o sistema que vocês usaram afetou a história. Vocês falam SOBRE a história. Sobre os acontecimentos incríveis, as reviravoltas, sobre aquilo que não fizeram e poderiam ter feito, citam as "lendas lendárias", cotam vantagem para seu personagem e comentam as cenas de combate. É como se você estivesse jogando no Modo Reminiscência do Shadow of the Colossus. É tão bom quanto jogar de novo!
"- caraca... e aquela flechada que dei bem no meio da testa do gigante!"
esse vai pros meu indicados da semana
ResponderExcluirmuito bom me chamou a atenção para o tema e vou escrever sobre isso!!
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